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VALÍRIA: Reino dos elfos da floresta. Apenas alguns sabem a localização da cidade, mas é sabido que fica no coração da floresta de Valíria. A primeira grande reunião dos grandes elfos ocorreu nessa região, nela foi decidido o desmembramento de famílias para expansão do território de Valíria e proteção da floresta.

Antes da Grande Guerra, Valíria reunia diferentes tipos de elfos. Eles viviam em harmonia com os gigantes ao nordeste de Valíria e até criaram uma cidade chamada Juno, ao leste de Valíria, para trocar seus conhecimentos milenares por runas misteriosas que emitem luzes e alguns recursos raros para que pudessem estudá-los e usá-los em prol da natureza.

Em uma de suas expansões, criaram uma vila chamada Vil’ni Koen, em homenagem a Vil’ni, uma elfa da floresta, e a Koen, um elfo da luz, com intuito de ajudar os viajantes perdidos que corriam perigo de morte entre a floresta de Valíria e as montanhas de Kihzon.

Os elfos lunares não eram adeptos à convivência com humanos, visto que os humanos desrespeitavam frequentemente a cultura élfica. Além disso, esses elfos se sentiam superiores aos humanos, pois os viam como criaturas frágeis, de vida curta e de capacidade limitada. Assim, migraram para o extremo sul, fundando um novo reino chamado Bakaheni, em homenagem ao líder dos elfos lunares.

 

Os elfos já conheciam a região da Terra de Ninguém, e em uma de suas grandes reuniões decidiram que era proibido um elfo adentrar essa terra, pois os pontos de maior concentração de riquezas emanavam um poder misterioso que não conseguiam compreender e nem controlar. Alguns grandes líderes e referências élficas sucumbiram ao poder desconhecido e, sem saber o que faziam, se transmutados em criaturas sem memória ou consciência, meio elfos e meio árvores, enquanto que outros emanavam a energia do próprio corpo ao canalizar esse poder e, assim, acabavam morrendo sem energia vital ou se transformando em elfos negros.

Muitos estudos foram realizados e passados por gerações a fim de recuperar seus entes que foram corrompidos. A partir daí, a vila de Juno passou a ser também um centro de recrutamento de humanos para aprender a canalizar sua energia a fim de que, caso algum deles fossem corrompidos, os elfos pudessem testar novas maneiras de recuperar a consciência e vitalidade. O motivo pelo qual escolheram humanos era o mesmo motivo que levou Bahakeni a se afastar deles, sua limitação e curta vida.

Com esse estudos, os elfos aprenderam a transmutar-se em grandes animais protetores da floresta, canalizar o poder para suas armas e armaduras a fim de fortificá-las, lançar uma onda de energia em seus adversários e até mesmo controlar a natureza ao seu redor. Além disso, perceberam que não eram todos capazes de realizar tais feitos, apenas alguns detinham essas habilidades, inclusive os humanos.

Esses estudos foram compartilhados com os elfos de Bakaheni e de Vil’ni Koen, e dentre os alunos humanos, alguns eram espiões do Saint Bjino e outros de Udrimor. Ao descobrirem que sua descoberta foi comprometida, decidiram ensinar aos gigantes de Licanul, a fim de que essa descoberta não comprometesse a proteção desse reino, que é aliado dos elfos.

Os humanos que eram mais humildes e queriam criar sua própria vila, para não dependerem de elfos ou de grandes reinos, venderam essa informação também para os anões de Kihzon, que prontamente contactaram Belatria e decidiram buscar essas raridades mesmo que tivessem que invadir territórios alheios. 

Os elfos conheciam a ganância dos anões e do que eram capazes de fazer por mais riquezas, e por isso, os elfos lunares caçaram e mataram os humanos que foram gananciosos ao vender as informações e conhecimentos.

Pouco tempo depois iniciou-se a Grande Guerra, e o Reino de Saint Bjino apresentava grande poder bélico e certo domínio sobre a força misteriosa, utilizando-a de forma que os elfos não imaginassem que fosse possível. Os elfos lunares não compareceram à guerra.

Após a vitória da Grande Guerra, alguns elfos de cada povo se espalharam pelo continente, alguns ficaram em Belatria para proteger o forte, outros foram para cidades próximas a ela para garantir que os anões não se revoltassem, mas a maioria voltou para Valíria e Vil’ni Koen. 

Valíria se absteve de contato humano por algum tempo, visto que foram traídos e espionados, porém, após se arrependerem de usarem humanos como cobaias, voltaram a se relacionar com eles. Vil’ni Koen criou a Vale da Paz, que tinha acordo de paz com todos os reinos que quisessem comercializar entre si, inclusive anões.

Bakaheni, um pouco antes da Grande Guerra, decidiu expandir para os pântanos do leste. A região nomeada Baha-Moto era repleta de criaturas vís e sombrias. Durante essa expedição, monstros colossais os expulsaram dessa região e os perseguiram até Bakaheni, local onde travaram uma batalha. A fim de não prejudicar seus irmãos de Vil’ni Koen, Bakaheni atraiu as criaturas para as montanhas do extremo sul e não foi mais visto.

Vil’ni Koen, após a Grande Guerra, enviou dois elfos e dois humanos para Bakaheni para exigir uma reunião em Valíria e ouvir a justificativa de Bakaheni por não ter comparecido à guerra. A filha de um desses elfos seguia de longe os passos do pai, porém durante a noite acabou se perdendo e encontrando um ovo¹ que pensou estar abandonado. Essa menina, após se localizar, levou esse ovo para Vil’ni Koen e o escondeu. Esse ovo era de uma criatura parasita que se alocava no cérebro dos seres vivos e os controlava. 

Ela foi a primeira a ser contaminada após a eclosão do ovo, em seguida a mãe, e em pouco algum tempo, toda Vil’ni Koen estava contaminada. Quando o grupo de mensageiros de Vil’ni Koen retornaram com notícias de que Bakaheni foi atacada, não encontraram ninguém em sua cidade. O pai da menina decidiu investigar o paradeiro de sua família, um dos humanos o acompanhou. A outra dupla achou prudente avisar ao Vale da Paz e Valíria sobre o ocorrido. 

Quando o elfo que estava investigando foi atacado e entendeu o que havia acontecido, fugiu para a Vale da Paz com o humano que estava com ele. Quando ambos chegaram e contaram o ocorrido para os líderes, um estudioso ancião identificou a criatura e ordenou que os grandes líderes voltassem aos seus reinos e se protegessem de qualquer um que tentasse entrar, já os dois elfos e dois humanos deveriam ficar em quarentena.

Em pouco tempo, o Vale da Paz estava se defendendo do ataque das criaturas e obtendo êxito na defesa. Porém, o elfo que estava com o humano em Vil’ni Koen foi contaminado e não falou nada, pois não sabia. Ele contaminou o seu aliado quando compartilharam do mesmo cantil ao chegarem no Vale da Paz.

 

O homem contaminado saiu escondido do local enquanto todos se distraiam e foi para um bordel. A partir daí, contaminou todo o ambiente, em pouco tempo, todo o Vale da Paz foi contaminado de dentro para fora, assim, foi apelidado de Vale da Sombra.

O elfo contaminado foi morto, e os outros dois que sobraram fugiram para Valíria, mas foram mortos antes de se aproximarem do Reino.

Após Valíria queimar os corpos e limparem o ambiente, foram ao Vale da Sombra dizimar os cidadãos contaminados e a horda de parasitas. O Vale da Paz foi rapidamente reconstruído, já que todos os reinos se valiam desse local para comercializar. 

Valíria decidiu abandonar Vil’ni Koen e Bakaheni por achar um risco à segurança dos elfos da floresta.

 

A HORDA¹

Um parasita nomeado Horpalazi é um dos mais perigosos conhecidos no Continente de Qatrik, pois foi responsável, num tempo muito remoto, por dizimar populações e se autoconsumir quando havia falta de recursos. Esse parasita foi considerado extinto após a descoberta e manipulação do fogo e criação de armas à distância a milênios atrás. Esse foi o mesmo parasita encontrado pela pequena elfa nas proximidades de Bakaheni em forma de ovo, pois apenas os hormônios liberados pelos seres vivos são capazes de fazê-lo eclodir. O tempo para se multiplicar no cérebro é de poucos segundos quando há um contato direto, ou seja, a criatura entrar pelos orifícios nasais, boca ou ouvido. Em caso de mordida e arranhões, pode ocorrer em poucos minutos ou horas. Já a contaminação pela excreta (saliva, urina ou fezes) pelas vias bucais pode demorar horas ou dias. Esse parasita, quando está em estágio avançado é capaz de expelir suas proles pelas vias bucais do hospedeiro, lançando em sua vítima.

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