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NUNIBIH: Reino dos elfos corrompidos.

Uma grande discussão a respeito dos seres corrompidos foi travada nas reuniões élficas a respeito das mudanças que estavam ocorrendo no mundo após a descoberta das runas kersefitas. Os grandes anciões tentaram explicar filosoficamente sobre o que é se corromper, como todos estão suscetíveis e de suas lutas internas.

Acontece que após os elfos perderem seus familiares para a transfiguração e morte, tinham também que lidar com a loucura de outros membros, cujas intenções e formas que queriam mudar o mundo eram diferentes das tradicionais, já que envolvia erradicar os que são maus.

No princípio, durante a expedição élfica na Terra de Ninguém, alguns elfos que foram transfigurados fugiram para o sul, seguindo para a região da atual Agah, enquanto que outros foram para o norte, na região de Beou. Contudo, eles não foram os únicos que fugiram da região.

 

Alguns elfos afetados pelas runas e que não foram transmutados fugiram para a região noroeste, na região de Nunibih, pois sentiam que sua energia vital estava diferente. Sentiam que já não era seguro para seus companheiros e familiares que eles retornassem à Valíria antes que pudessem descobrir como controlar essa energia que emanava de seu corpo.

Alguns anos se passaram e os elfos afetados resolveram retornar para Valíria, eles foram muito bem recebidos pelos seus irmãos. Em uma conferência, demonstraram como as runas alteraram sua energia. Em suma, foram desvinculados da natureza física como conheciam, mas vinculados à natureza cósmica, uma natureza que exigia consumir parte de sua energia vital somado à energia vital de outro ser para criarem até mesmo a vida.

Isso gerou fascínio e medo nos elfos anciãos, pois a energia consumida era tanta que poderia levar à morte de algum ser para que outro vivesse. Dessa forma, optaram por não aprender ou usar esse tipo de energia, inclusive, nomearam esse tipo de energia como “corrompida”. Daí, gerou-se um alvoroço a respeito do que era ou não correto, e enfim, a separação dessas classes.

Os elfos corrompidos retornaram para Nunibih, onde construíram um reino de pedra como a dos homens, porém reforçada com sua energia corrompida. Após o término das construções, sacrificaram a energia vital de alguns animais e do solo local para esconderem sua localização, utilizando a energia como uma barreira que refrata a luz, escondendo-os em meio à paisagem.

Quando os elfos corrompidos souberam dos orcs e dos experimentos para fazê-los retornar ao que eram antes, decidiram mais uma vez conversar com os elfos de Valíria. Novamente, em uma conferência, demonstraram seu poder e transmutaram um orc para elfo, cuja energia também era corrompida, além disso, muito da flora teve de ser sacrificado. 

Depois disso, alguns elfos olharam a energia corrompida com outros olhos, pois sentiam falta de seu líder Agah, aquele que era considerado o deus orc. Novamente, houve um alvoroço e discussão sobre o que era o certo e o que era errado.

O líder dos elfos corrompidos explicou que a flora e fauna voltariam com o tempo, e com ajuda dos elfos que possuem energia da natureza seria mais rápido, e assim, teriam seus irmãos de volta. Porém, os anciãos disseram que essa energia era tão perigosa que poderia destruir o mundo.

Os elfos corrompidos diziam que poderiam utilizar a energia vital de criminosos e de criaturas vis para melhorar o mundo. Já os elfos de valíria diziam que deveria existir um equilíbrio, caso contrário, não saberiam mais o que seria certo, se não há algo errado, e assim, poderia surgir um tirano com ideais “puros”, mas que não são certos. Quando o líder dos elfos corrompidos mostrou a hipocrisia dos elfos de Valíria, que faziam experimentos com humanos e orcs, os corrompidos foram banidos de Valíria.

Um ancião de Valíria, para acalmar os ânimos, disse que transformar os orcs em elfos corrompidos seria um risco a todos, pois a mentalidade deles já não era a mesma há centenas de anos. Seria arriscado travar uma guerra, elfos contra elfos, pois certamente levaria a destruição de ambos. Não haveria vencedor. E assim, concordaram com o ancião, mas se envergonharam dos experimentos e resolveram cessá-lo de uma vez por todas.

Alguns elfos, mesmo sabendo da existência de espiões humanos quanto aos experimentos realizados em Valíria, desconfiaram dos elfos corrompidos de Nunibih e se perguntavam se estavam planejando algo.

A simples existência dos Elfos Corrompidos era um incômodo, e o líder desses elfos, Eöbaalg, sabia disso. Por isso, revoltado com a tolice élfica e a hipocrisia, decidiu mudar o mundo ele mesmo fazendo o que acreditava ser certo, pois inertes no mundo, sua simples existência o tornava culpado.

Descobriu forma uma forma de reviver os mortos e os transformar em espectros, reviveu antigos heróis e lendas que morreram traídos sem cumprir seu propósito, esses o juraram lealdade. Depois, descobriram como conjurar criaturas colossais, eles não tinham controle sobre elas, mas sabiam que seriam úteis em batalha, caso precisassem recuar. Em seguida, ao explorar grandes cavernas próximas à Belatria, viram uma entidade capaz de conjurar criaturas e criar vida. Nomearam-lhe Lumül, aquele que dá a luz da vida.

Não precisaram explicar nada para que Lumül soubesse o que queriam ou pensavam. Essa entidade estava fraca de poder, mas os elfos corrompidos gostariam de ajudá-lo, e por isso sacrificaram alguns elfos para dá-lo energia e força. Lumül aceitou de bom grado, e tornou-se o deus dos elfos corrompidos.

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