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KIHZON: o primeiro reino anão.

Assim como os humanos surgiram de subespécies menores que os gigantes, os anões descendem de seres menores que a subespécie que gerou os humanos. Porém, devido ao seu tamanho e a não adaptação aos mesmos ambientes que humanos, eles se uniram e foram em direção às montanhas do sul, região que continha água, bom solo e riquezas naturais. Devido à necessidade de melhores proteções para se defender na natureza hostil, passaram a explorar as cavernas da grande montanha. 

Os anões desenvolveram um reino dentro da montanha, local estratégico e que apenas os anões poderiam entrar. Com a descoberta de metais preciosos, houve a necessidade de se criar um reino externo, para que pudessem comercializar com as cidades vizinhas sem que adentrassem a montanha.

Essa raça é muito orgulhosa e gosta de provar para os outros que são fortes guerreiros, isso acontece porque os anões acreditam que os outros falam pelas costas, criam situações em suas próprias cabeças, um tipo de complexo de inferioridade. Alguns humanos e elfos realmente pensam isso deles, mas a minoria. Esse complexo acabou tornando-os agressivos na forma de falar e agir.

Devido ao seu rápido desenvolvimento, cresceram em quantidade e optaram por expandir para as montanhas vizinhas, explorando cavernas e assentando pequenas colônias de anões. Aquelas montanhas que apresentavam alto grau de riqueza e que valiam a pena, o reino que chamaram de Kihzon, no sul, enviava mantimentos e mais anões para explorar a região.

Após alguns anos, chegaram ao norte do continente, encontraram uma cadeia de montanhas, cujo solo era rico em minerais preciosos para os anões, esse local tinha um grande potencial para se tornar o segundo reino dos anões. Com esses materiais da região, não havia necessidade de apoio de Kihzon, pois criaram as primeiras forjas e, com isso, atingiram a autonomia. 

Os anões, na época da expansão, optaram por não passar pelo centro do continente, pois diversos anões exploradores morreram nas montanhas próximas à atual “Terra de Ninguém”. Era um risco que, na época, não valia a pena. Esse fato impediu os anões de conhecerem o que seria considerado a maior riqueza do continente, o minério brilhante que chamavam Runas Kersefitas.

Após alguns séculos, os reinos de Belatria e Kihzon já estavam consolidados. Os anões acreditavam que estavam seguros abaixo das montanhas e dentro de suas fortalezas, por isso, não se preocupavam em buscar melhorias para suas armas e armaduras.

 

Durante o retorno de alguns anões do Vale da Paz à Kihzon, um humano de Saint Bjino encontrou com os anões e pediu refúgio, pois corria perigo de morte e explicou que estava sendo perseguido por elfos. 

Os anões não tinham muitos problemas com os elfos, porém, devido ao seu temperamento e agressividade nas palavras, ocorria certo impasse entre anões e elfos, não se odiavam a ponto de serem inimigos, mas também não se gostavam.

Os anões o levaram ao reino externo de Kihzon e explicou a história ao Rei anão, Argo. O humano explicou que as rochas brilhantes poderiam ser lapidadas de tal forma que atingissem sua eficiência máxima, permitindo a canalização de sua própria energia. Explicou que Saint Bjino desconfiava que os elfos escondiam alguma tecnologia de guerra, o que explicava o interesse pelo mineral, coisa que era incomum para os elfos, afinal, o minério é usado para fazer armas.

Argo, após consultar os conselheiros, chegaram a conclusão de que estavam expostos, e que precisavam obter esse mineral para que estivessem com o mesmo poder bélico que outros reinos, visto que não sabiam o quão poderosos eles poderiam estar daqui a poucos anos com essa descoberta.

Por se sentirem atrasados, também passaram a se sentir ameaçados, e assim começaram a criar teorias de que os reinos conspiravam contra eles, que ninguém se prontificou a avisar porque visavam suas riquezas, poderiam ser uma aliança contra eles.

O humano tentou avisar que não havia nenhum complô e que ninguém sabia o que os elfos faziam. Mas os anões o acusaram, dizendo que só falaram porque o humano precisava de refúgio. Assim, decidiram aprisionar o humano, para que não espalhasse a notícia da fúria dos anões, e também enviaram mensageiros à Belatria, para avisar o ocorrido.

Após muitos dias, o reino de Belatria confirmou que algo deveria ser feito, guerra, e depois, explorar a “Terra de Ninguém”. Assim, muitos guerreiros saíram de Kihzon para se unir à tropa de Belatria, para enfim, iniciarem o plano de dominar o território. 

A estratégia era destruir os reinos nos arredores da Terra de Ninguém, para posteriormente, invadir a Terra, coletar o mineral, obrigar o prisioneiro a ensiná-los a usar, criar armas e armaduras para, enfim, destruir Valíria e Saint Bjino.

Antes disso acontecer, os anões de Kihzon deveriam verificar as tribos de orcs espalhados pelo leste tinham rochas, e se o território deles era valioso de alguma forma, por isso, atacaram a região e fizeram os Orcs recuarem para o extremo leste, local em que assentaram a resistência deles, após os anões explorarem a região e verem que não tinham nada, saíram dalí e iniciaram o plano.

A primeira cidade a ser destruída foi a de Beou, território dos Orcs. A segunda cidade a ser destruída foi Proteu, cidade do sobrinho de Saint Bjino I.  E a Terceira foi a cidade de Juno, cidade élfica. E assim, iniciaram os preparativos para destruir a cidade dos gigantes, apenas por mero capricho, para mostrar que os anões eram superiores a todas as raças.

Durante o caminho, passando por Terra de Ninguém, os anões encontraram um exército que vinha de encontro, era a aliança de todas as raças. 

Após a batalha em Terra de Ninguém, os anões perderam grandes guerreiros, e assim os anões de Belatria e Kihzon se separaram.

Os humanos detinham grande poder bélico e tecnológico para a época, eles conseguiam defender-se e aos aliados dos contra-ataques dos anões.

Os anões de Belatria foram encurralados na própria região montanhosa, impedindo-os de retornar ao reino. Bjino formou uma colônia nesse território. Alguns anões foram escravizados a fim de pagarem as dívidas pelos territórios destruídos.

Após a grande guerra, os anões do norte se tornaram mais humildes, alguns dos que conseguiram pagar pela liberdade continuaram na cidade em que estavam ou optavam por seguir para cidades próximas para começar uma nova vida.

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